Afrodite, deusa grega do amor, era freqüentemente representada nua, apenas com um par de sandálias nos pés.
Os saltos vermelhos, que eram um símbolo de classe na Europa dos séculos XVII e XVIII, eram usados apenas pelas classes privilegiadas.
Nos anos 60, foi patenteado em Oak Hill, Illinois, nos Estados Unidos, um salto de sapato “telescópico” que se podia ajustar em altura.
No início do século XIX, o termo inglês slipper designava todo calçado delicado.
Maria Antonieta tinha a seu serviço um criado apenas para cuidar dos seus 500 pares de sapatos, que estavam catalogados por data, cor e modelo.
Nas décadas de 1880 e 1890 não era de bom tom que uma senhora chamasse demasiado a atenção em público. Regras sobre o vestuário “decente” que se deveria usar impunham sapatos escuros.
Por volta de 1822, sapateiros norte-americanos criaram os primeiros sapatos “direito” e “esquerdo”, utilizando duas formas. Estes sapatos, então chamados “tortos”, viriam a aumentar grandemente o conforto.
No norte da Europa, já desde a Idade do Bronze que se usavam “bolsas para os pés” semelhantes aos mocassins.
Na década de 1880, o guarda-roupa de uma mulher que se prezasse não estaria completo sem um abotoador.
Os egípcios e os romanos desenhavam as caras dos seus inimigos nas solas das sandálias para que pudessem literalmente pisá-los.
Durante os anos 30 e 40, os sapatos de dia que mostrassem os dedos dos pés eram considerados indecentes.
O salto “Louis”, largo na base e acinturado no meio, nasceu na corte francesa de Luís XV e tem sido usado pelos designers até aos nossos dias.
Na corte de Luís XVI, os homens usavam sapatos de saltos pintados com miniaturas de cenas bucólicas ou românticas.
Na tradição dos casamentos anglo-saxónicos, o pai da noiva dava ao noivo um dos sapatos da filha para simbolizar transferência de autoridade.
As biqueiras curvas datam do século XII, quando seu comprimento era considerado a medida da riqueza do seu portador. No auge desta moda, os sapatos chegam a medir 60 centímetros do calcanhar até o fim da biqueira.
A palavra francesa chausson ignifica ao mesmo tempo chinela de pano, sapato de ginastica ou de dança e pastel recheado de doce de fruta.
Uma pessoa caminha, em média, 3000 Km por ano.
As botas até a coxa eram originalmente usadas pelos piratas e contrabandistas que escondiam nelas valores roubados (“booty” em inglês) - uma prática que deu origem ao termo “bootlegging”(contrabando).